O que é ESG e como a Ecofuel contribui com suas práticas
Você já ouviu falar em ESG? A sigla que representa um conjunto de práticas ambientais, sociais e de governança está tomando à frente do mercado, guiando investimentos e escolhas de […]
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As fontes de energia são muito importantes para o desenvolvimento da humanidade. Elas são as matérias-primas que movem o mundo: automóveis, indústrias, lâmpadas, fabricação de produtos e muito daquilo que conhecemos hoje.
Não há como negar a relevância de descobertas e novas tecnologias na área de geração de energia, principalmente devido ao aumento populacional, mas ultimamente a maior preocupação é com os impactos ambientais causados pelas fontes de energia, entre elas, a energia de biomassa, a qual falaremos um pouco mais sobre os efeitos da sua utilização neste artigo. Continue a leitura!
De acordo com o portal eCycle, é classificado como biomassa um conjunto de substâncias orgânicas que, por meio da sua decomposição, podem ser transformadas em combustível.
Cascas de fruta, madeira, bagaço de cana-de-açúcar, esterco, lenha, restos de alimentos e diversos outros materiais orgânicos podem ser utilizados para obtenção da biomassa.
Quando utilizada de maneira consciente e dentro de políticas ambientais, a biomassa pode ser uma fonte de energia limpa que contribui para a preservação ambiental. O blog Dinâmica Ambiental elenca que isso acontece porque a biomassa utiliza fontes renováveis e emite gases menos poluentes do que as formas tradicionais de obtenção de energia. E além disso, a geração de energia com biomassa também apresenta menor custo de produção e operação.
No entanto, quando a biomassa é utilizada por empresas que não seguem procedimentos ambientais para a preservação das áreas de exploração, pode causar graves impactos ambientais.
Entre os problemas associados à má utilização da energia de biomassa, podemos destacar também a formação de chuvas ácidas, poluição do ar, contaminação do solo e mananciais e erosão.
No Brasil, a biomassa é atualmente utilizada para auxiliar no desenvolvimento de outras matrizes energéticas, como biogás, bio-óleo, biodiesel, entre outros, correspondendo a cerca de 30% de toda a demanda energética do País, sendo utilizada em siderúrgicas, indústrias de cerâmica e fábricas de cimento.
Entre as muitas vantagens do uso de biomassa para a produção de energia, destacam-se:
Um grande exemplo do uso de biomassa para produção de energia são os biocombustíveis, como o etanol e o biodiesel, combustíveis que servem como alternativa muito mais econômica e menos poluente aos tradicionais combustíveis derivados do petróleo, como a gasolina e o óleo diesel.
Apesar de todos os benefícios agregados ao uso da energia de biomassa, é preciso lembrar que o seu desenvolvimento pode provocar muitos impactos ambientais negativos, mesmo que indiretamente, ou seja, por meio de sua obtenção, como por exemplo, no caso dos biocombustíveis, que necessitam de grandes plantações para o desenvolvimento de sua matéria-prima.
A utilização da biomassa para geração de energia também irá gerar CO². No entanto, esta biomassa é oriunda de plantas que consumiram, durante seu crescimento, exatamente a mesma quantidade desse gás que será devolvida à atmosfera após seu uso final.
Como esta opção só se faz sentido se considerar uma área cultivada onde estão crescendo continuamente plantas que virão a produzir a energia de que a sociedade necessita, o balanço de CO2 é continuamente nulo, não afetando o efeito estufa.
Dessa forma, a desflorestação e a destruição de habitats naturais, da fauna e da flora têm de ser considerada no momento da extração dos materiais, para que seus impactos sejam reduzidos ao máximo e, assim como a contaminação do solo e de mananciais pelo uso de agrotóxicos, a destruição do solo pela erosão, a poluição proveniente da queima da biomassa, etc., também deve ser um fator bem-planejado para que não cause prejuízos irreversíveis ao ecossistema.
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