O que é ESG e como a Ecofuel contribui com suas práticas
Você já ouviu falar em ESG? A sigla que representa um conjunto de práticas ambientais, sociais e de governança está tomando à frente do mercado, guiando investimentos e escolhas de […]
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Você sabe quais combustíveis ganham mais espaço na matriz energética brasileira? Um dos que se destacam é a biomassa, que se diferencia no mercado por apresentar inúmeras vantagens, como ter baixo custo de aquisição, permitir o reaproveitamento de resíduos, ser fonte renovável e sustentável, ter fácil armazenamento, transporte e conversão, além de contribuir com o desenvolvimento local.
De acordo com a Agência Internacional para as Energias Renováveis (Irena), essa matriz energética está em crescimento exponencial no planeta, já que aproximadamente três quartos da energia limpa utilizada no mundo inteiro já vem da biomassa, especialmente em países mais populosos, como China, Índia, Estados Unidos e Brasil.
Segundo Boletim Cogen (Associação da Indústria de Cogeração de Energia), divulgado no começo de 2023, a capacidade instalada da biomassa no Brasil era de 15 GW em 2019, saltando para 17 GW em 2023.
Além de contribuir com a maior disponibilidade de uma energia renovável, o desenvolvimento da biomassa no país tem impacto econômico positivo. Quer um exemplo? No Mato Grosso estão sendo instaladas diferentes usinas para a produção de etanol a partir de milho, o que exige maior oferta de energia.
Uma alternativa tem sido o uso da biomassa oriunda de manejo florestal sustentável, o que deu uma destinação ao pó da serra, que antes era um problema para o setor no estado. A produção do cavaco vem crescendo ano a ano desde 2017 no Mato Grosso, o que indica que a biomassa transformou o panorama da indústria madeireira de floresta nativa mato-grossense. A produção saltou 54,5% entre 2017 e 2021.
Quer saber mais por que essa matéria-prima ganhou de relevância no mercado brasileiro nos últimos anos e como é possível potencializar a sua produção durante o processo de combustão? Fica com a gente que vamos te explicar!
Num momento em que a sociedade brasileira e mundial busca soluções energéticas mais limpas e com menor impacto sobre as mudanças climáticas, a indústria dos mais diferentes segmentos tem um objetivo comum: gerar energia sustentável, de obtenção viável e que não interfira no nível de produtividade e rentabilidade das diferentes áreas.
Existem algumas maneiras de produzir este tipo energia a partir da biomassa. São utilizadas usinas termelétricas, que convertem o calor da queima destas matérias-primas orgânicas em energia elétrica, sendo que há quatro formas mais utilizadas para se gerar energia renovável de biomassa:
Esta última é uma das tecnologias mais comuns. Para isso, utiliza caldeiras, que são grandes tanques em que se aquece a água armazenada internamente. Para isso, uma matéria-prima (como o bagaço de cana, por exemplo) passa por um processo de queima em altas temperaturas e muita presença de oxigênio. Assim, o calor gerado produz vapor, que move turbinas e, consequentemente, resulta na geração de energia elétrica.
Como combustível para aquecer essas caldeiras e, consequentemente, gerar calor e energia são usados dois tipos de materiais inflamáveis:
Além disso, a definição da fonte de geração de calor pode levar em conta o nível de emissão de gases poluentes na atmosfera. Ou seja, as indústrias podem utilizar alternativas “limpas” (que geram pouca ou nenhuma poluição) ou “sujas”.
Por este aspecto, as fontes de origem fóssil, como petróleo e carvão, são altamente poluentes. Por outro lado, as fontes renováveis de energia, como biomassa, eólica, solar e hidrelétrica, são consideradas limpas, porque emitem menos gases causadores de efeito estufa e impactam menos o meio ambiente.
Pensando no impacto ambiental e em maneiras de conseguir uma produção de energia de maneira sustentável, segmentos industriais do mundo todo, nos últimos anos, estão em busca de alternativas mais limpas. Neste contexto, a biomassa vem se destacando no mercado por ser uma fonte renovável, sendo muito mais sustentável que outras matérias-primas.
A energia de biomassa é gerada a partir de matéria orgânica, como resíduos de origem animal e vegetal, incluindo resíduos urbanos (lixo) e industriais não-tóxicos. Dentre as matérias-primas mais utilizadas para a produção de energia de biomassa, o bagaço da cana-de-açúcar é a principal fonte no Brasil, além de outras matérias-primas se destacarem, como madeira de papel e celulose.
O Brasil é hoje o segundo maior gerador de energia a partir da biomassa, atrás apenas da China. A modernização da indústria da cana-de-açúcar, com caldeiras de alto rendimento, foi um dos fatores que viabilizou o crescimento desta fonte de energia no país. De acordo com reportagem publicada no Jornal Valor Econômico, existem atualmente 628 usinas utilizando biomassa como combustível no mercado brasileiro.
Segundo levantamento da Cogen, a fonte de biomassa mais utilizada no Brasil, de longe, é exatamente o bagaço de cana-de-açúcar, com 12,4 GW instalados. Em seguida vêm os resíduos da indústria de papel e celulose (0,9 GW) e o biogás (0,4 GW). Já outros resíduos agropecuários, florestais, industriais e urbanos utilizados na produção de biomassa representam 0,3 GW.
Dados da União da Indústria de Cana-de-Açúcar e Bioenergia (Unica) mostram que a geração de energia a partir de biomassa cresceu 7,1% nos primeiros sete meses de 2023 em comparação ao mesmo período do ano passado. O maior responsável por esta expansão, segundo a associação, foi o setor sucroenergético, que gerou 9,76 milhões de MWh de energia elétrica para a rede nacional entre janeiro e julho de 2023 – o equivalente a 14% de toda energia gerada por Itaipu no ano passado.
“Até dezembro de 2023, a previsão é que a biomassa, em geral, acrescente mais 332 MW à matriz elétrica, com 18 novos empreendimentos entrando em operação. E, até 2026, a fonte deverá acrescentar 1,6 GW. A indústria de bens de capital está bem consolidada com centros de excelência de alta produtividade, envolvendo tecnologia nacional”, diz Zilmar Souza, gerente de bioeletricidade da Unica, que representa mais de 120 empresas do setor sucroenergético.
De acordo com a reportagem do Valor Econômico, o bagaço da cana responde pela maior oferta de matéria-prima dentre as fontes renováveis no país, com 12,3 GW de potência outorgada. Em seguida aparece o licor negro (3,2 GW), cavaco de madeira (742 MW) e lenha (234 MW). Outras fontes como casca de arroz, capim-elefante e óleos vegetais complementam a oferta de biomassa que, desde 2018, supera a capacidade instalada da Usina Hidrelétrica de Itaipu.
Resíduos da indústria de madeira também podem ser usados para a produção de energia
No entanto, segundo especialistas, esse número poderia ser muito maior, sinalizando para um grande potencial a ser explorado. Para isso, porém, são necessárias políticas públicas eficazes. “Falta um projeto político ambicioso, que deveria ser prioridade nacional, para aproveitar melhor a matéria orgânica disponível, desenvolvendo o campo e descarbonizando o país. Ainda estamos na antessala desta transformação rural. O Brasil carece de avanços técnicos e tecnológicos e vai precisar gerar mercado criando novos regimes de compra”, diz Daniel Vargas, Coordenador do Observatório de Economia da FGV.
O potencial da biomassa é “infinito”, na visão de Newton Duarte, presidente da Cogen. Como ponto de partida, a própria cana-de-açúcar pode contribuir ainda mais com a produção energética brasileira, e inúmeros estudos podem contribuir para isso. Exemplo é a produção de hidrogênio a partir do etanol celulósico. Além disso, outras matérias-primas podem ser muito mais utilizadas, como camas de frango e gado, que podem gerar biogás em grandes volumes. Apesar de todo potencial do país, somente 18 empreendimentos produzem eletricidade, hoje, a partir de esterco animal.
Com uma diversa variação de produtos, a biomassa utilizada nas caldeiras pode ser de oriunda de diferentes matérias-primas sustentáveis, como derivadas de madeiras, resíduos agroindustriais, cana-de-açúcar, casca de arroz, serragem e muitos outras, conforme mencionado anteriormente.
Isso significa que a biomassa permite que um país como o Brasil tenha condições de diversificar sua matriz energética – melhor ainda considerando que se trata de uma fonte limpa e renovável – e isso já tem se tornado realidade e a passos largos no país.
No entanto, considerando que a biomassa, cada vez mais, é preciosa para a produção de energia, é fundamental adotar caldeiras modernas e processos industriais eficientes para que se possa extrair todo potencial energético do combustível utilizado. Essa preocupação independe do setor industrial que usa essa fonte para gerar energia: indústria química, petroquímica, automobilística, agroindústria etc.
Mas levando em conta a relevância da biomassa, que tal otimizar a produção de energia na caldeira? Qualquer indústria que queima algum combustível em suas caldeiras pode maximizar a produção energética e obter melhores resultados utilizando um “aditivo” no processo de combustão.
No Brasil, o aditivo líder neste mercado de biomassa é o THERMACT-B, que é distribuído no país pela Ecofuel. Este produto aumenta o desempenho e a vida útil de equipamentos, tais como fornos e caldeiras.
Especialista em tecnologia de combustão, a Ecofuel disponibiliza o THERMACT-B ao mercado brasileiro por ser uma formulação de catalisadores reconhecida internacionalmente por melhorar significativamente a eficiência de caldeiras movidas a biomassa.
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